Introdução
O presente texto aborda
o estudo da história de empresas e a evolução empresarial. É focado no
desenvolvimento organizacional desde sua génese como empreendimentos locais até
sua transformação em empreendimentos multinacionais. É destacado o surgimento
da empresa multinacional e seus impactos na economia e política globais.
Destaca-se também a actuação empreendedora que deu origem a formação da moderna
empresa multinacional.
O presente trabalho
aborda, na perspectiva da História Empresarial, o surgimento, a actuação e a
crescente relevância das empresas na história. Como antecedente da actuação das
empresas precisamos considerar em carácter preliminar o acto da troca. Essa
podia ser praticada tanto se tomando produtos excedentes, abundantes numa
determinada região, quanto produzidos para este fim. Ou ainda, a troca poderia
dar-se por um produto ou objecto, que pela sua diferenciação adquiria valor.
Essa noção de diferenciação pode ter uma conotação de exotismo dada uma origem
cultural ou regional distinta, ou ainda tal característica pode derivar de sua
utilidade ou funcionalidade. Seja como for as trocas possuem, de forma mais ou
menos implícita, o objectivo do ganho.
Ganho este que pode
representar uma nova tecnologia, um novo tipo de alimento, novas armas, um novo
padrão estético ou de conforto e tantas outras possibilidades de diferenciação
que se estabelecem na riqueza experiencial dos intercâmbios humanos. Essa busca
pelo ganho obtido através do intercâmbio fica explícita na ideia de Adam Smith
que se refere ao instinto de vender e trocar.
Pré
Historial fase civilizacional
Entende-se por pré
historial do período da vida do homem anterior ao uso da escrita nesta fase são
de considerar duas épocas:
O
período da pedra lascada ou paleolítico
Neste período, o homem
limita se a recolher da natureza os alimentos necessários a subsistência não há
actividade económica organizada os instrumentos de trabalho utilizados ( pedra
lascada, arpão, agulhas, lança arco de
flechas) são apenas um prolongamento do braço humano.
Não podemos na
existência de actividade empresarial pois o trabalho apresenta um carácter
descontínuo no caso apenas se casava e pescava para recolher os alimentos
necessários a substancia do grupo. O trabalho e o fruto do trabalho eram
pertença colectiva do clã.
O
período da pedra polida ou neolítico
Teve o seu inicio
quando o homem começava a viver em comunidade sedentária agrupa se em tribos
organiza se socialmente e elege os seus chefes, o chefe é um ancião e a fonte
da autoridade porque se esta vivo e velho graças a sua astúcia e saber.
Primeira
divisão social do trabalho
A agricultura passa a
ser a actividade económica dominante relegando para segundo plano a caca e a
pesca. Perto do final desse período aparece a primeira actividade de carácter industrial.
Quando o homem
descobrindo a de oleiro passa a fabricar vasos para a armazenagem de grãos,
azeite, óleos e vinho.
As
primeiras empresas
Elas eram muito ligadas
a família, apoiando se fundamentalmente na actividade agrícola e negociando com
base na troca directa, são donos e administradores da empresa os mas argutos, activos
e experiente que em breve acumulam as funções administrativas com as de
sacerdotes reis ou ministros detendo em simultâneo o poder e a riqueza a fim de
perpetuarem esta situação criam no trabalho a noção de que o trabalho é um
dever religioso que só trabalhando bem se triunfa sobre o mal e quanto mais se
esforçarem mais se alegram os deuses e menores serram os castigos o trabalho da
terra torna se assim a mas nobre das ocupações e dele vem a beneficiar os donos
das terras.
Os
primeiros registos de carácter contabilísticos e jurídicos
Cartas de negócios
assentos de contractos ordem de pagamentos etc, as disposições que regulam a
vida em sociedade são escritas com a finalidade de as tornar obrigatórias dai
que surgiram os primeiros códigos entre estes e de destacar o de hamurabi
(1728-1689) onde virtulmente todas as leis neles contidas são de natureza
comercial (venda empréstimos contractos de sociedade convénios etc), e também
este povo o que primeiro pratica o controlo de gestão e de pouco se conhece sobre
a organização das empresas pois o uso na escrita corrente do papiro e da tinta
de fuligem empenos de ter um conhecimento mas aprofundado no campo comunitário
sabemos no entanto que nada se fazia sem apoio documental e que defenderam a
especialização na organização empresarial ao estabelecerem leis que impediam
que um comerciante se dedicasse a um ramo de comercio que não tivesse sido herdado
de seus pais desta forma cada comerciante a participação em assuntos políticos
para se não distrair da sua actividade fundamental.
Com os gregos desenvolve se a consciência individual,
dando se relevo ao individuo quando colocado perante a colectividade consideram
o trabalho como uma actividade desprezível que deforma e materializa dai que
ambicionasse mais ser sábios que ricos e que tenham concedido a exploração das
actividades comercias e industrias e homens livres estrangeiros com os gregos
estabelece se pela primeira vez uma economia global feita de uma rede de
actividade organizadas em trono das empresas e das família as empresas que
maior sucesso conhecem neste período são os bancos e as casa de câmbios como
resultado do aparecimento da moeda cunhada como pensadores que são fazem os
primeiros estudos sérios sobre os fundamentos da empresa defende o principio de
que a produção máxima se obtêm através de movimentos uniformes em cadencia
definidos por musicas de trabalho em harmonia.
A
idade média da evolução da empresa
Este período inicia se com
a queda do império romano do ocidente em 476 e termina em 1453 com a queda do
império romano do oriente numa primeira fase a organização legada pelos romanos
e destruída pelas invasões dos povos bárbaros, que levada a cabo sucessivamente
pelos germanos muçulmanos e vikings cortam as ligações entre os centros vitais
da euro a provocando a estagnação do comercio e das actividades artesanais a
fuga das populações para os campos e as perdas de importância das cidades como
centro de actividade económica.
No entanto a partir do
ano 1000 a terra deixa de ser o símbolo de riqueza pois a cidade torna
sedentamente centro politico social e comercial de primordial importância o
decréscimo do valor da terra e devido fundamentalmente.
A fuga de servos para a
cidade na mira de melhores condições de vida os primeiros a [partir foram os
que para alem do trabalho da terra de dedicavam a uma actividade de ordem
industrial que passaram a exercer a tempo inteiro logo que chegados a cidade.
As cruzadas levadas a
cabo entre século XI e XIII e que despertaram a atenção do servo para um mundo
novo numa antes sonhado e que criaram a atenção do servo para o mundo novo
nunca antes sonhado e que e fizeram desdentar ainda mais a vida miserável que
antes levava no campo vai pois para a cidade a procura de uma nova justiça
social.
Ao aparecimentos de novos
bens sobretudo do oriente que criaram novas necessidades nos habitantes
levando-os a cidade para os adquirirem.
A Evolução Histórica De
Empresas
Naturalmente, neste
estudo história de empresas e actuação empresarial vão gradativamente se emaranhando,
a primeira se desenvolvendo e sendo formatada pela acção.
Neste ponto,
especificamente, buscaremos expor algumas ideias e considerações sobre a
evolução empresarial.
A
idade moderna
Começa em 1453 e
termina em 1789, com a revolução francesa logo no inicio do período uma serie
de factos importantes vem para modificar a vida do homem sociedade de entre
estes são de destacar a invasão da imprensa por gutemberg e os descobrimentos
portugueses e espanhóis o desenvolvimento da actividade comercial foi de tal
forma importante que provocou alterações de ordem politica religiosa cultural e
social com o comercio novos produtos afluíam a Europa (chã, açúcar ouro café
milho tabaco cacau especiarias, etc), apesar dos lucros fabulosos que permitia
avultados capitas e estava sujeita a perigos constantes pelo apenas era
exercida por granes sociedades.
Antes de adestrarmos à
historiografia da evolução empresarial convém, por uma arbitrariedade
organizativa, destacar em relação às empresas os três paradigmas teóricos que
interpretam a acção empresarial no contexto da evolução
histórica das empresas.
Paradigma
Liberal
O
primeiro paradigma a ser comentado é o paradigma liberal. A partir dele a
economia mundial tem o potencial de ser um mercado comum no qual o livre
comércio e o livre fluxo de capitais modelam as políticas dos estados e do
atores económicos. A ordem é atingida pela “mão invisível” da competição no
mercado global. Ou seja, nestas condições a empresa é fruto e actua a partir de
condições gerais de mercado, que de certa forma estão disponíveis a todos. É da
melhor utilização destes recursos, numa acepção bastante ampla, que empresas,
indivíduos e Estados obtêm sucesso nos negócios.
O
ambiente é de liberdade, no qual cada indivíduo (ou actor) busca saciar suas
próprias conveniências. Essa busca individual, porém processando-se em escala
social tende a promover o progresso de toda a sociedade. Esse paradigma
converge obviamente ao ideário liberal e clássico.
Paradigma
Mercantilista
Já
o paradigma mercantilista, ou ainda nacional-realista, percebe a empresa como
um elemento do poder nacional. Ou seja, sua actuação no comércio exterior
naturalmente pode e deve vincular-se aos planos e estratégias nacionais. O
comércio internacional é visto como uma arena de competição entre os estados.
Na qual cada estado busca maximizar sua riqueza e independência diante dos
demais. A ordem é obtida através da hegemonia ou, caso contrário, pelo
equilíbrio de poder. O paradigma mercantilista percebe as empresas como
elementos activos nessa busca pela proeminência estatal. As grandes companhias
de navegação ilustram essa concepção.
Podemos
observar este como o paradigma típico do antigo regime e em certa perspectiva o
que modelou o desenvolvimento económico e empresarial.
Paradigma
Marxista
A
terceira teoria explicativa da evolução e da actuação empresarial é a marxista.
A partir dos estudos de Marx, Lênin, Gramsci e Wallerstein, a economia mundial
é mais bem descrita com uma arena de competição capitalista na qual as classes
e grupos sociais estão em conflito. Capitalistas e trabalhadores encontram-se,
naturalmente em pólos opostos nessa arena. Estados e empresários são motivados
a buscarem lucros e a ordem nesse sistema somente é obtida pela submissão
alheia.
Depreende-se
dos paradigmas acima que existe entre eles tanto um carácter evolutivo como
também uma dimensão híbrida. Ao longo do tempo, da existência das empresas e
das diferentes estratégias dos Estados, estes paradigmas podem se excluir,
combinar e complementar. Em geral a história das empresas (tomadas
singularmente) ilustra diferentes circunstâncias identificáveis nas teorias
acima.
A
evolução clássica da actividade empresarial é aquela que se inicia com a
diferenciação do trabalho agro-pastoril, que irá originar a produção de
excedentes que permitirão o sustento daqueles trabalhadores especializados que
passarão a dedicar-se ao artesanato. Talvez, um bom exemplo sejam as sociedades
africanas que produziam, num regime agro-pastoril, excedentes que as permitiam
também dominar a arte da metalurgia como uma das mais qualificadas do período
das navegações, conforme argumentado por Costa e Silva.
A História Das Empresas Pode Ser Dividida Em 6 Fases
1. Fase
artesanal - Da antiguidade até 1780;
CARACTERÍSTICAS:
Regime de produção limitado a artesãos; Mão-de-obra
intensiva e não qualificada;
Direccionada a agricultura; Comércio era de troca por
troca.
2. Fase da
industrialização (Revolução industrial - 1780 – 1860);
CARACTERÍSTICAS:
Processo de industrialização ligado às máquinas; O uso
do carvão como nova fonte de energia e o ferro; A empresa assume um papel
relevante no desenvolvimento da sociedade; Utilização de novas máquinas: –
máquina de fiar, tear; máquina a vapor, locomotivas, etc. Surgem os transportes
a vapor e as primeiras estradas de ferro.
3. Fase de
desenvolvimento industrial Segunda e terceira revolução industrial (1860 –
1914);
CARACTERÍSTICAS:
O
ferro é substituído pelo aço e o vapor pela electricidade e derivados de
petróleo; Desenvolvimento da maquinaria, com o aparecimento do motor a explosão
e eléctrico. Deu-se o desenvolvimento do transporte e das comunicações,
encurtando as distâncias. Nota-se um avanço tecnológico. O Capitalismo
industrial cede lugar ao Capitalismo Financeiro. Surgem os navios sofisticados
e de grande porte; Grandes redes ferroviárias e auto-estradas.
5. Fase
moderna - Conhecida como pós-guerra (1945 – 1980);
CARACTERÍSTICAS:
Surpreendente
desenvolvimento científico e tecnológico das empresas; Nítida separação entre
os países desenvolvidos, os subdesenvolvidos e os em desenvolvimento. Plástico,
alumínio, fibras sintéticas; Novas formas de energia (nuclear e a solar);
Relação directa (empresa, consumo e publicidade).
6. Fase de
incerteza - Após 1980 até os dias de hoje;
CARACTERÍSTICAS:
Crescente aparecimento de empresas multinacionais, nacionais de grande
porte, médio e pequeno. Automação e computação. Incerteza e imprevisibilidade
do que irá acontecer. Clima de turbulência. Ambiente externo complexo; Escassez
de recursos e dificuldade para colocar os produtos no mercado; Década de 80 -
Economia fechada; restrições a importações; Década de 90- Economia aberta;
importação de tecnologia. Tudo mudou. E a administração também. Uma Terceira
Revolução Industrial marca esta fase: a revolução do computador, substituindo o
cérebro humano pela máquina electrónica.
Conclusão
De
forma breve pode-se caracterizar a empresa como aquela instalada num
determinado país, possuindo operações em diversos outros. Alguns autores ainda
preferem denominar de multinacionais empresas que tenham na composição de seu
quadro funcional determinados percentuais de empregados de diferentes
nacionalidades ou ainda percentuais de seu futuramente oriundo de operações em
diferentes países.
O
próprio termo multinacional vai gradualmente cedendo a nomenclatura de empresas
transnacionais, numa clara alusão à mobilidade e a acção destas empresas
através das fronteiras internacionais. E também ao fato, alegado de que esse
tipo de empresa não possui múltiplas nacionalidade.
Começa em 1453 e
termina em 1789, com a revolução francesa logo no inicio do período uma serie
de factos importantes vem para modificar a vida do homem sociedade de entre
estes são de destacar a invasão da imprensa por gutemberg e os descobrimentos
portugueses e espanhóis o desenvolvimento da actividade comercial foi de tal
forma importante que provocou alterações de ordem politica religiosa cultural e
social com o comercio novos produtos afluíam a Europa (chã, açúcar ouro café
milho tabaco cacau especiarias, etc), apesar dos lucros fabulosos que permitia
avultados capitas e estava sujeita a perigos constantes pelo apenas era
exercida por granes sociedades.
Bibliografia
HISTÓRIA DE EMPRESAS E A
EVOLUÇÃO EMPRESARIAL | Romero Martins Machado
Semina – UPF http://www.upf.br/seer/index.php/ph/article/view/4635;
EMPRESA ORGANIZACAO E GESTAO
– Maria Teixeira;
http://www.upf.br/seer/index.php/ph/article/download/4635/3112;