Hábitos A Educar Nos Primeiros Seis Anos De Vida

Introdução

O presente trabalho elaborado pelos estudantes do 3 ª ano, Curso de Ensino Básico Cadeira de Pedagogia de Educação de Infância, onde tem como tema Os hábitos a educar nos primeiros seis anos de vida da criança.
Os hábitos mantêm o equilíbrio psíquico das crianças e incrementam suas possibilidades de desenvolvimento e aprendizagem. Isso permite que possam estar abertas e dispostas a realizar, a todo o momento, novas aprendizagens. Ninguém duvida da importância que tem para a criança a vida de cada dia e o que nela é habitual, o que ocorre com uma certa constância. 

Isso implica, para pais e educadores, dar importância à organização do que vamos denominar de “contextos habituais”. Esses dão à criança a segurança de saber o que fazer em cada momento. Um hábito é um mecanismo estável que cria destrezas ou habilidades. Além disso, é flexível, podemos utilizá-lo para situações distintas e modificá-lo se for preciso. Por exemplo, o hábito de abotoar-se.
Os contextos habituais proporcionam um componente importantíssimo de constância e regularidade. Por isso são fundamentais tanto para a vida escolar como para a vida familiar. Nos primeiros anos de vida, as crianças adquirem hábitos não apenas porque têm a possibilidade e a capacidade de aprender, mas essencialmente porque é o período mais crítico, dinâmico e potencial da vida para aprender.

1.1 Hábitos A Educar Nos Primeiros Seis Anos De Vida

Hábitos em relação ás vivências vitais, são aqueles associados as necessidades próprias da vida e por isso, então relacionados com o mais essencial e simples da existência. Eles nos ajudam a satisfazer, de forma rápida e cómoda as necessidades fundamentais.

Hábitos em relação à alimentação.

Pode-se afirmar que a alimentação nos primeiros anos da vida tem um papel fundamental, tanto no que se refere a relação social quanto a edução. Esses hábitos estão tão próximo das primeiras experiencias de comunicação, que comportam a trama essencial do que será a conquista da autonomia de crianças em suas manifestações mais concretas.
A criança deve aprender a:
  • Pegar alimento sem deixar cair antes de leva-lo a boca;
  • Utilizar a colher para sólidos ou misturas de líquidos e sólidos;
  • Utilizar o copo para ingerir líquidos;
  • Deixar o espaço da mesa limpo;
  • Mastigar e desgrudar bem o alimento;
  • Trazer e lavar copos e pratos vazios, ou um pouco cheio;
  • Falar durante a refeição;
  • Esperar a vez de ser servido;
  • Comer de tudo;
  • Pedir a quantidade que vai consumir;
  • Utilizar o pão como auxiliar;
  • Cortar os alimentos com mão, sem morde-los;
  • Descascar frutas que não requeiram de faca;
  • Usar o guardanapo para limpar a boca;
  • Lavar as mãos antes de pegar alimentos;
  • Ajudar por e a tirar a mesa.

Hábitos em relação à higiene.

A higiene é uma actividade que tem, em primeiro lugar, uma conotação manifesta de relação entre dois indivíduos: a criança e o adulto. Isso significa que é um dos momentos de personalização mais importantes para a criança. Alem de uma necessidade para a vida, a higiene é um meio de defesa diante de muitas doenças que podem causar-lhe dano. É também uma actividade muito afectiva para as crianças e que precisa de uma educação equilibrada. Recordar também que esses hábitos reforçam a autonomia da criança e isso permite depender menos de adultos em sua vida ordinária. Tornar possível esse progresso de forma cuidadosa, atento ao que ocorre com criança durante a aquisição, servira, ao mesmo tempo, de estimulo para avaliação positiva de sua própria imagem.  
A criança deve aprender a:
  • Sentar-se e levantar-se do penico/ da privada;
  • Lavar as mãos;
  • Notar quando o nariz o nariz esta sujo e pedir ajuda;
  • Secar as mãos;
  • Usar a lixeira;
  • Controlar os esfíncteres;
  • Pedir ajuda quando sentir que esta com coco;
  • Saber quando esta suja ou limpa;
  • Deixar utilizáveis os espaços de asseio.

Hábitos em relação ao descanso.

O descanso, seja com ou sem sono, é uma das formas que os seres vivos têm para recuperar as energias perdidas com as actividades, eliminar as tensões emocionais e conquistar uma sensação maior de bem-estar. Nos períodos de crescimento, como é a infância, o descanso mediante o sono exerce também a função de proporcionar ao organismo a possibilidade de desenvolver-se e acumular energia de acção par os períodos de vigília.
 As crianças devem aprender a:
  • Tirar os sapatos;
  • Tirar as meias;
  • Tirar o abrigo e a jaqueta;
  • Despedir-se erguendo os abraços, pernas etc;
  • Pendurar o abrigo, a jaqueta, a mochila, no cabide;
  • Ajudar a tirar as calças, as fraldas, as malhas, as camisetas;
  • Distinguir qual é o direito e o avesso de uma peca de roupa;
  • Saber a que pé ou mão pertence o sapato ou luva;
  • Buscar os símbolos que ajudam a conciliar o sono;
  • Dormir sozinha quando desejar;
  • Acordar sem chorar;
  • Despedir-se e cumprimentar, respectivamente, antes e depois do sono;
  • Dobrar a roupa que tirar.

Hábitos que reforçam a imagem positiva da pessoa

Em relação a própria defesa, a primeira coisa a fazer com crianças menores de 6 anos é protege-las e evitar acidentes desnecessários. Em consequência rever os lugares onde as crianças ficam e sinalizar adequadamente as áreas de perigo e risco ou modificar as instalações é absolutamente necessário nas escolas infantis. Os hábitos que nos satisfazem o desejo de nos sentir a vontade connosco mesmo e com os outros tem, em geral um componente de valorização que aumenta a confiança nas possibilidades, e de êxito, que podemos obter com elas a partir da estima recebem dos outros.

Cuidado Pessoal;

A criança deve aprender a:
  • Desfrutar o facto de estar limpa
  • Solicitar que a lavem, a limpem ou a penteiem para ficar bonita;
  • Valorizar o cheiro bom do corpo;
  • Valorizar a boa apresentação das outras crianças;
  • Deixar que lhe cortem as unhas;
  • Deixar que lhe cortem e arrumem os cabelos;
  • Manter bem limpo e bem-posto o cabelo;
  • Lavar rosto, nariz por si só quando estiver sujo;
  • Cuidar bem da roupa;
  • Trocar a roupa íntima quando perceber que esta suja;
  • Arrumar os cabelos e os enfeita-los;
  • Manter as unhas limpas e bem cortadas;
  • Limpar os sapatos, lavar;
  • Manter sem manchas as roupas externas;
  • Tirar algumas manchas simples;
  • Valorizar as roupas bonitas, a combinação de cores e desenhos os enfeites apropriados;
  • Usar produtos naturais para o cuidado pessoal hidratantes bronzeadores, protectores.

Agilidade de Conduta;

A criança deve aprender a:
  • Coordenar bem os movimentos globais e segmentarias;
  • Fazer com rapidez movimentos precisos para pegar objecto;
  • Coordenar os movimentos com as ideias;
  • Realizar com agilidade condutas simples, como sentar, levantar, correr, andar, trazer e levar coisas cada vês mais complexas;
  • Manejar os instrumentos necessários para realizar uma tarefa;
  • Realizar tarefas que exigem certas habilidades e destrezas: cortar, recortar, apontar, fazer e trancar cordoes, pompons, grinaldas, desenhos, colagens, manejar diversos materiais para fazer alguma coisa, iniciar-se em algum trabalho de tricô, costura;
  • Responder com gestos e movimentos a determinadas mensagens;
  • Amarrar e desamarrar, fazer nos unir e colar dois panos ou papéis;
  • Responder com agilidade o que se pede.

1.3 Hábitos relacionados a própria defesa.

Defender-se dos perigos que nos esperam, tanto do ponto de vista corporal como psíquico, é uma coisa natural. Contudo, as crianças devem aprender isso, não apenas mediante experiencias ocasionais, muitas vezes dolorosas e irreversível mas porque os adultos lhe ensinam.

Em relação ao fogo e a fumaça deve aprender a:

  • Diferenciar e distinguir o calor e o frio;
  • Identificar os limites de temperatura que podem produzir normalmente dano ao corpo;
  • Não tocar em coisas muito quentes;
  • Não segurar sem protecção suficientes coisas muito geladas;
  • Conhecer remédios simples contra as queimaduras;
  • Saber para que serve as tomadas, as chaves de luz, as chaves ou botões eléctricos de gás os acendedores;
  • Conhecer o significado dos símbolos ou signos contra incêndio;
  • Obter as norma que indicam o perigo de fogo;
  • Fazer pequenas simulações de evacuação em casos de incêndios para desenvolver agilidade, saber os lugares por onde sair;
  • Defender-se da fumaça usando recursos simples;
  • Respeitar e não utilizar ou brincar com produtos que produzem fogo, electricidade, gás, petróleo, bombas, fogos artifícios, fósforos, velas;
  • Não brincar com elementos ou produtos capazes de produzir fogo ou queimaduras.

Em relação a água, aprender a:

  • Não entrar em piscinas, represas, rios ou praias se não houver outras pessoas presentes;
  • Nadar
  • Não ligar botões de lavadoras ou deixar as torneiras abertas, para evitar inundações;
  • Obedecer sinais e símbolos que advertem para o perigo de maré alta, profundidade, cheias, em praias, represas, rios e pontes.

Em relação ao uso de instrumentos e produtos, aprendem a:

  • Saber para que serve a faca, tesoura, pinças, laminas, alfinetes, agulhas;
  • Utilizar alguns dos instrumentos anteriores de forma correcta e apenas para o trabalho;
  • Pedir ajuda rápida no caso de ferimentos provocados por instrumentos sujos, enferrujados ou encontrados no campo ou na rua;
  • Respeitar os lugares em que se guardam os produtos de limpeza e não leva-los a boca em nenhum caso;
  • Não por na boca agulha, moedas, alfinetes, bolinhas de gude ou qualquer produto metálico ou madeira;
  • Pedir ajuda em casos de quedas, pancadas, hemorragia, ferimentos e cortês;
  • Não beber ou mastigar cola, gomas, resinas, borrachas, réguas, papeis, borrachas de apagar.

Em relação ao transito e a rua, aprendem a:

  • Utilizar as vias de circulação e passeios/calcadas;
  • Diferenciar e utilizar os principais sinais de trânsito: semáforos e faixas;
  • Interpretar as luzes e cores dos semáforos;
  • Identificar alguns sinais simples de trânsito que tenham relações com a protecção pessoal: sinais de passagem de nível, apitos;
  • Atravessar a rua sem correr, sem avançar e retroceder sem vacilar;
  • Pedir ajuda para atravessar;
  • Utilizar bem onibus e carros;
  • Atravessar ruas sem semáforos;
  • Pedir ajuda em casos de acidentes escorregões.

1.4 Hábitos em relação ao trabalho e a actividade.

Com os hábitos relacionados ao trabalho e a atitude ocorre o mesmo que com os outros aspectos de educação: frequentemente o adulto é tentado a pensar que só podem ser adquiridos quando chegarem a uma determinada idade.

Hábitos em relação a ordem.

As crianças devem aprender a:

  • É necessário iniciar e consolidar estes hábitos ao longo de toda a educação infantil, isso entre 1 a 6 anos a criança deve aprender a:
  • Respeitar o lugar de cada coisa: brinquedos, instrumentos, mochila, abrigo;
  • Encontrar o lugar de cada coisa;
  • Deixar as coisas no devido lugar depois de utilizar;
  • Classificar as coisas;
  • Ordenar as coisas;
  • Utilizar adequadamente os instrumentos;
  • Usar lixeiras e cestos de lixo;
  • Utilizar os livros sem mancha-los nem rasga-los;
  • Colocar as coisas nas pastas ou nas gavetas próprias;
  • Abrir e fechar gavetas, portas, janelas sem bater;
  • Andar sem fazer barulho apara não perturbar;
  • Passar e dar passagem;
  • Realizar diversos trabalhos com capricho.

Hábitos em relação ao trabalho intelectual.

As crianças devem aprender a:
  • A criança deve aprender a:
  • Centrar a visão e a atenção visual;
  • Centrar a atenção auditiva;
  • Centrar a atenção táctil;
  • Manipular objectos de diversas texturas e tamanho;
  • Exercitar a memória de reconhecimento, identificação e diferenciação;
  • Exercitar a memória visual;
  • Exercitar a memória visual gráfica mediante a lembrança de cartazes, sinais, desenho e cores;
  • Classificar por elementos comum, diferenças e semelhanças;
  • Estabelecer associações;
  • Ordenar o que esta desordenado;
  • Transformar uma sequência em uma outra;
  • Comprovar resultados com hipóteses
  • Levantar hipóteses;
  • Fazer pequenos juízes criativos;
  • Resumir;
  • Opinar e dar um parecer;
  • Aplicar o que aprendeu;
  • Destruir as coisas com pequenos argumentos;
  • Narrar o que acaba de fazer;
  • Planejar o que deseja fazer;
  • Buscar informações perguntas;
  • Buscar o por que das coisas;
  • Instruir-se por si mesmo.

Hábitos em relação as actividades corriqueiras.

As crianças devem aprender a:
  • Ser auto-suficiente na busca de instrumentos e materiais para realizar uma actividade;
  • Começar e terminar as actividades propostas;
  • Fazer os trabalhos com capricho e ordem,
  • Apresentar bem os trabalhos, sem rasga-los, amassa-los, molha-los;
  • Colaborar em trabalhos de grupos;
  • Dividir as tarefas e comprovar o trabalho de todos;
  • Começar a finalizar no tempo marcado;
  • Ser responsável nas tarefas assumidas.

1.5 Hábitos em relação a comunicação e a convivência

Desenvolvimento da autonomia pessoal;

As crianças devem aprender a:
  • Fazer pequenas coisas sozinhas: pegar os brinquedos, mover membros do corpo, ser ouvida e ouvir pegar a chupeta ou a mamadeira;
  • Utilizar pequenas habilidades, engatinhar sustentar-se sentada, de costa, rodar, começar, a andar, manter-se em equilíbrio, saltar com um pé, arrastar-se, rasgar, quebrar com os dedos, espalmar, assobiar;
  • Dizer palavras, acompanhar um ritmo, fazer os objectos soarem;
  • Dominar determinar instrumentais: colher, copo, prato;
  • Utilizar as coisas de que necessita: bebedor, pente;
  • Colar as Cóias em seus lugares;
  • Limpar-se, lavar-se, tirar e por alguma roupa com ajuda ou sozinha;
  • Colaborar, por e tirar a mesa, trazer levar.

Favorecer as relações inter pessoais;

As crianças devem aprender a:
  • A responder e a chamar;
  • Os nomes de outras crianças e adultos;
  • O trabalho que os adultos realizam na escola;
  • Quais os gostos da outra crianças do grupo;
  • A brincar com outras crianças;
  • A respeitar a brincadeira dos outros;
  • A respeitar as normas das brincadeiras das escola;
  • Ajudar outras crianças;
  • A colaborar com os adultos em tarefas simples: recolher os materiais e brinquedos mesa, limpar;
  • A procurar com outras crianças soluções para os conflitos.

Para favorecer as experiencias grupais;

  • Fazer algo juntos: dançar, fazer teatro, montar murais, colagem;
  • Ouvir e reproduzir juntas um cantos, uma história, uma poesia;
  • Cantar juntos;
  • Fazer festas juntas;
  • Receber visitas.

Descreva em que consiste cada hábito.

Em cada hábito, mencionar 5 hábitos a iniciar entre 1 e 3 anos.

Favorecer as relações inter pessoais;

  • A responder e a chamar;
  • Os nomes de outras crianças e adultos;
  • O trabalho que os adultos realizam na escola;
  • Quais os gostos da outra crianças do grupo;
  • A brincar com outras crianças;

Para favorecer as experiencias grupais;

  • Fazer algo juntos: dançar, fazer teatro, montar murais, colagem;
  • Ouvir e reproduzir juntas um cantos, uma história, uma poesia;
  • Cantar juntos;
  • Fazer festas juntas;
  • Receber visitas.

Desenvolvimento da autonomia pessoal;

  • Fazer pequenas coisas sozinhas: pegar os brinquedos, mover membros do corpo, ser ouvida e ouvir pegar a chupeta ou a mamadeira;
  • Utilizar pequenas habilidades, engatinhar sustentar-se sentada, de costa, rodar, começar, a andar, manter-se em equilíbrio, saltar com um pé, arrastar-se, rasgar, quebrar com os dedos, espalmar, assobiar;
  • Dizer palavras, acompanhar um ritmo, fazer os objectos soarem;
  • Dominar determinar instrumentais: colher, copo, prato;
  • Utilizar as coisas de que necessita: bebedor, pente;

Hábitos a iniciar ou consolidar entre 3 e 6 anos.

  • A descobrir as próprias habilidades;
  • Novas destrezas;
  • A ser responsável diante das tarefas assumidas;
  • A respeitar as normas de convivência;
  • A falar em tom moderno;
  • A não fazer manha para seguir algumas Cóias;
  • A autocontemplar-se;
  • A saber esperar sua vez;
  • A saber respeitar a vez;
  • A ser rápido pensando nos que estão esperando.

Descrever 5 orientações para a sua prática educativa de cada hábito.


1 – Nos primeiros anos de vida, a consequência da própria autonomia e o fortalecimento de um ‘’eu’’ seguro e forte mobiliza todas as energias da criança. Isso sugere que as relações sociais que estabelecera sejam de monologo isto é esteja a serviço da conquista de independência e do fortalecimento do ‘’eu’’ individual. Entretanto o educador deve compreender a criança em seu esforço pela conquista da própria autonomia e também nos inúmeros conflitos que possivelmente virão.

Mas a conquista não se põe ao desejo de relações com outras crianças e a aproximação dessa conduta permite que possa afirmar-se ao iniciar um intercâmbio de sentimentos e acções. Neste sentido é necessário estimular a criança com actividades comunicativas, propor-lhe brinquedos e material que permitam desenvolver habilidades e destrezas, instiga-las a dar respostas a diversos apelos e leva-la a lugares onde possa imitar crianças maiores.
 A conquista da autonomia é algo que não termina aos 3 anos é longo, para toda vida. Por isso, todas as actividades favoreçam serão sempre bem-sucedidas pelas crianças de qualquer idades.

2 – Uma vez que conquistadas determinadas autonomias, como andar e falar é necessário compreender que nas relações sociais, a criança passa por fases. Em uma primeira fase interessa-lhe mais a relação com adulto mais do que as crianças. Em uma segunda estabelece relações pelo interesse que lhe provoca aquilo que o outro faz ou tem. Em uma terceira fase lhe interessa o grupo.
Em tudo as fases, esta presente um vivencia ambivalente: o desejo da relação por si mesma e o facto de não saber resolver os conflitos que essa relação provoca os quais em grande medida, então relacionados com a sua própria defesa de autonomia.
A presença mediadora de um bom educador que ajude a biscar soluções e o acordo com as demais em vez de as centra-las em obediência cegas ou em agressividades será o melhor recurso educativo que a criança poderá encontrar.

3 – A história das relações vividas em famílias é muito importantes geralmente as crianças nunca chega a escola em branco. Desde muito pequenas, trazem as marcas de privilégio gozados e carências sofridas. Saber quais são uns e outros ajudara a propor um programa de hábitos de convivência muito mais adequado a individualidade de cada criança ao ritmo de todos. Alem disso fará com que os educadores compreendam os esforços e os êxitos que as crianças realizam, para valoriza-los e assim reforçar sua imagem.

4 – Ate aos 4 anos são preciso contar com o apego que as crianças estabelecem com seu educador. Em geral nessas idades as crianças aprendem mais pelo carinho que sentem por seu professor do que manos interessem pelo que lhe ensina. É fundamental não esquecer nesse momento a educação das atitudes e de hábitos de respeito assim como educação para a liberdade e as atitudes de juízo valoração e criticas construtivas.

5 - Ate ao 4 anos e meio, mais ao menos é necessário dar muita importância as actividades de grupo. O grupo é um bom recurso que educadores não devem subestimar, pois poupara de intervir em muitas ocasiões de forma autoritária ensinando as crianças a interpretar as actividades e os sentimentos dos outros sem feri-los.
É também uma boa ajuda para as crianças com dificuldades sociais isoladas ou tímidas, um meio para resolver hostilidades e proporcionalmente de alegria compartilha e de satisfação.

Conclusão

Acabamos de fazer uma descrição de hábitos fundamentais que devem ser ensinados nos primeiros anos de vida. Ademais, gostaríamos de sublinhar alguns hábitos que consideramos imprescindíveis para a criança no espaço escolar: o fardamento escolar, horário de chegada/saída, apresentação das actividades escolares. Compreendendo, sobretudo, que nessa fase da vida são constituídas as referências de atitudes e hábitos que nortearão sua conduta ao longo da sua história pessoal.

Os hábitos que se adquirem nos primeiros anos adaptam-se ao modo de ser de cada um. Aqueles que nos rodeiam aprendem a respeitá-los como parte integrante de nossa maneira de ser. Desse modo, os hábitos convertem-se em valiosos recursos de identidade pessoal. Os adultos que convivem com a criança, de forma intencional ou não, propõem a ela valores e directrizes de conduta por meio dos hábitos que a forçam a adquirir. Daí se deduz que os pais e educadores dessa etapa do desenvolvimento têm que pensar quais os hábitos que pretendem que as crianças adquiram.

Bibliografia

Extraídos do livro: Educação Infantil: desenvolvimento, currículo e organização escolar. Teresa Lleixá Arribas et.al. ; Trad. Fátima Murad – 5. Ed. – Porto Alegre: Artmed, 2004)
Extraído no Manual Educação Infantil de Teresa LLeixa Arri