Musica na Antiguidade e Idade Média


Introdução

Quando falamos da música na antiguidade, nos remetemos às pesquisas relacionadas às sociedades meso-orientais, Pelos japoneses e itálicas que caracterizavam o início da civilização. Porém, sabe-se de sociedades que existiram na Europa e que foram contemporâneas às estas outras, como as Germânicas e as Celtas, ambas chamadas pelos romanos como civilizações bárbaras.

Este trabalho sobre a Historia da Música, tem como objectivo dar ao leitor uma breve história da música, com passagens pelos vários períodos da música, desde a Pré-história, Idade Média, Período Clássico, Romântico etc. Neste projecto iremos também abordar a música do Século XX, a chamada música Moderna, e elegemos sete géneros ou estilos musicais mais ouvidos pela população Mundial, falamos assim do, Metal, Hip hop, Pop, Rock, Jazz, Blues. Obtivemos a informação de que estes são os sete géneros musicais mais ouvidos no planeta, através de pesquisas e leituras em monografias e Internet, bem como alguns programas televisivos como por exemplo o Biography Channel. 

Para a realização deste trabalho, consultamos todos os recursos possível que acharmos importantes para que o trabalho atinja uma boa qualidade, para isso, seleccionaremos a melhor informação encontrada através da Internet, também consultamos todo o tipo de Centros de Documentação que tenham a melhor informação, com obras de alguns historiadores de música e bibliografias de alguns compositores sobre os movimentos géneros dos vários períodos em que nos vamos debruçar. Esperemos que com esta metodologia, consigamos realizar um bom trabalho, fácil de entender, de ler por parte dos leitores e acima de tudo esclarecedora para os mais interessados.


História da Musica na Antiguidade e Idade Média

Música é a combinação de ritmo, harmonia e melodia, de maneira agradável ao ouvido. No sentido amplo é a organização temporal de sons e silêncios (pausas). No sentido restrito, é a arte de coordenar e transmitir efeitos sonoros, harmoniosos e esteticamente válidos, podendo ser transmitida através da voz ou de instrumentos musicais.

A música é uma manifestação artística e cultural de um povo, em determinada época ou região. A música é um veículo usado para expressar os sentimentos.

A música evoluiu através dos séculos, resultando numa grande variedade de géneros musicais, entre eles, a música sacra ou religiosa, a erudita ou clássica, a popular e a tradicional ou folclórica. Cada um dos gêneros musicais possui uma série de subgéneros e estilos.

A música não se inventou, criou-se através da mistura de sons e de elementos, elementos esses que fazem parte de uma linguagem não entendida por todos: foram os gestos dos antepassados e o som das suas vozes, mas não percebe o que dizem. Sente mas não compreende Para que essa linguagem conseguisse ser entendida por todos, criou-se uma linguagem comum e universal, que fosse entendida por todos. 

Ora, isto leva às primeiras manifestações de comunicação entre pessoas de diferentes tribos. Por isso, quando dizemos que se criou a música, não se criou apenas o ritmo, mas sim uma forma de comunicação. Com o passar dos tempos e com o evoluir do ser humano, foi imperativo que também a música acompanhasse essa evolução, começando a revelar as suas primeiras manifestações.

Hebreus

Ao falarmos dos hebreus, também devemos lembrar-nos da região da Palestina que mesmo sendo menos fértil do que o Egipto e a Mesopotâmia, foi um foco de atracão para as tribos semitas do deserto, o que justifica a organização e o desenvolvimento deste povo.
Sabe-se que os Hebreus foram dominados e escravizados por egípcios e não seria um exagero supor que as músicas hebraicas poderiam ter recebido forte influência das egípcias durante o período da respectiva dominação. Por isso, deduz-se que somente após o êxodo podemos dizer que houve um desenvolvimento mais genuíno da música hebraica.
O desenvolvimento da música hebraica é muito discutido, comenta-se que foi a mais desenvolvida das músicas na antiguidade, pois se descobriu que seus músicos tinham contratos internacionais requeridos por reis e faraós mesopotâmicos e egípcios.
Em contrapartida, é importante lembrar que os povos hebreus tiveram a vantagem de terem tido com a popularização do judaísmo e do catolicismo séculos depois, a disseminação de sua cultura através das escrituras encontradas na Bíblia. 

Talvez se outras religiões possuíssem um documento tão complexo sob o ponto de vista histórico-cultural, teríamos mais registos sobre a música antiga. Um dos principais textos conhecidos relacionando a música à cultura hebraica é o que trata das trombetas que tocaram ao redor dos muros de Jericó com a chegada da lendária “arca da aliança”. Este fato foi abordado pelo artista renascentista francês Jean Fouquet em sua obra “A Tomada de Jericó.

Música na Grécia

A civilização grega é considerada a mais desenvolvida artística e culturalmente da antiguidade. Foi na Grécia antiga que as primeiras observações teóricas, práticas, científicas e filosóficas sobre a música foram registadas, o que proporcionou o início do desenvolvimento musical do mundo ocidental. A descoberta da importância da música para a sociedade e o seu papel na educação também se deve aos gregos. Os grandes pensadores gregos salientavam que a música influenciava no carácter daquele que a escutava e sendo assim, muito se reflectia sobre a sua função no estado.

Foram os gregos que estabeleceram as bases para a cultura musical do Ocidente. A própria palavra música nasceu na Grécia, onde "Mousikê" significava "A Arte das Musas", abrangendo também a poesia e a dança. O ritmo era o denominador comum das três artes, fundindo-as numa só. Dessa forma, a Lírica era um género poético, mas seu traço principal era a melodia e até seu nome derivava de um instrumento musical a Lira. Como os demais povos antigos, os gregos atribuíam aos deuses sua música, definindo-a como uma criação integral do espírito, um meio de alcançar a perfeição. 

Seu sistema musical apoiava-se numa escala elementar de quatro sons o Tetracorde. Da união de dois tetracordes formaram-se escalas de oito notas, cuja riqueza sonora já permitia traçar linhas melódicas. Estas escalas mais amplas, os modos tornaram o sistema musical grego conhecido posteriormente como Modal. 

O canto prendia-se a uma melodia simples, a Monodia, pois os músicos da Grécia ignoravam as combinações simultâneas de sons (harmonias). Mas nem por isso deixavam de caracterizar com seus modos, um sentido moral o Ethos, tornando os ritmos sensuais, religiosos, guerreiros, e assim por diante. Uma vez que os ritos religiosos quase não mudavam, conservando a tradição, com o tempo criaram-se melodias padrão, muito fáceis e conhecidas de todos. Eram os Nomoi, cujo acompanhamento se fazia com a Cítara e o Aulos. A cítara descendia da lira e, como ela, tinha cordas.

O aulos era um instrumento de sopro, ancestral do nosso oboé. Partindo dos Nomoi, a música da Grécia evoluiu para a lírica solista, o canto conjunto e o solo instrumental. Depois, vieram as grandes tragédias inteiramente cantadas, que marcaram o apogeu da civilização helénica (do século VI ao século IV a.C.). Daí por diante, a decadência do povo encaminhou a música da Grécia para o individualismo e o culto às aparências. Parecendo prever a dominação que lhes seria imposta pelos romanos, os gregos ironizavam a sua própria destruição.

A história da música ocidental se inicia com a música da igreja cristã. Ao longo dos anos, artistas de todo o mundo vão à Grécia e a Roma a procura de ensinamentos dos mais diversos campos de actividades. Mas, os músicos da Idade Média não conheciam nenhum exemplo anterior da música grega ou romana, pelo fato de a maior parte desta música estar associada a práticas sociais que a igreja primitiva condenava, ou então a rituais pagãos que julgava deverem ser eliminados. 

Por fim, mesmo a igreja tendo lutado para não haver vestígios da música antiga, hoje sabemos, por relatos, mosaicos e esculturas, que a música tinha um papel importante na vida militar, no teatro, nos rituais e na religião. Portanto, para aprender sobre a música medieval, devemos nos ater aos povos da antiguidade e principalmente na teoria e na prática musical dos gregos.

Na Grécia antiga, a mitologia atribuía à música origem divina, tendo como seus primeiros deuses e semideuses Apolo, Anfião e Orfeu. Acreditavam que a música tinha poderes mágicos, capazes de curar doenças, purificar o corpo e o espírito e também fazer milagres na natureza. Podemos notar isso até no Antigo Testamento, quando David cura a loucura de Saul tocando harpa, ou o soar das trombetas e vozearia que derrubaram as muralhas de Jericó.

A música da igreja primitiva e a grega tinham em comum o fato de ser monofónica, improvisada e sempre associada à palavra ou à dança. Foi a teoria, e não a prática musical grega, que afectou a música da Europa ocidental na Idade Média. O pensamento grego no domínio da música teve como fundador Pitágoras (cerca de 550 a.C.). Aristídes Quintiliano (sec. IV a.C.) foi o último autor grego de relevo nesta área. Essa teoria era de dois tipos: primeiro, as doutrinas sobre a natureza da música, o seu lugar no cosmos, os seus efeitos e a forma conveniente de usá-la na sociedade humana; Segundo, descrições sistemáticas dos modelos e materiais da composição musical. A íntima união entre música e poesia também dá uma ideia da amplitude do conceito de música entre os gregos.

A música na Idade Média

Música medieval é o nome dado à música típica do período da Idade Média. Essas práticas musicais aconteceram há quase 1500 anos atrás. O período entre o século V depois de Cristo e o Renascimento (século XV) trouxe muitas mudanças de estilo na música.

Com a queda do Império Romano e a implantação do cristianismo, a igreja passa a ter um papel fundamental para o desenvolvimento e evolução da música, pois são os monges que, nos mosteiros e depois dos gregos, continuam a desenvolver a escrita e a teoria musical.

São os cânticos litúrgicos vocais e de transmissão oral que fazem parte do repertório mais usado na musica da Idade Média. Estes cantos litúrgicos variavam nas suas interpretações consoante a raça, a cultura, os ritos e os hábitos musicais dos diversos povos.

Música Medieval

Durante muito tempo a música foi cultivada por transmissão oral, até que se inventou um sistema de escrita. Por volta do século IX apareceu, pela primeira vez, a pauta musical. O monge italiano Guido d’Arezzo (995 – 1050) sugeriu o uso de uma pauta de quatro linhas. O sistema é usado até hoje no canto gregoriano. A utilização do sistema silábico de dar nome às notas deve-se também ao monge Guido d’Arezzo e encontra-se num hino ao padroeiro dos músicos, São João Batista: Ut queant laxit / Ressonare fibris / Mira gestorum / Famuli tuorum / Solvi polluti / Labii reatum / Sancte Ioannes. Com o passar do tempo o Ut foi substituído pelo Dó. 

O tipo de música mais antigo que conhecemos consiste em uma única linha melódica cantada, sem qualquer acompanhamento. Este estilo é o chamado Cantochão ou Canto Gregoriano. Com o passar do tempo acrescentou-se outras vozes ao cantochão, criando-se as primeiras composições em estilo coral. Além do Cantochão, cantado nas igrejas, produziam-se na Idade Média muitas danças e canções. Durante os séculos XII e XIII houve intensa produção de obras em forma de canção, compostas pelos Trovadores, poetas e músicos do sul da França. As danças eram muito populares em festas e feiras e podiam ser tocadas tanto por dois instrumentos, como por um grupo mais numeroso. 

Os instrumentos que acompanhavam estas danças incluíam: a viela (antepassado da família do violino), o alaúde, flautas doces de vários tamanhos, gaitas de foles, o trompete recto medieval, instrumentos de percussão (triângulos, sinos, tambores, etc.). Principais Compositores Medievais: Perotin (séc. XII), Leonin (séc. XII), Guido d’Arezzo (995 – 1050), Philippe de Vitry (1290 – 1361), Guillaume de Machaut (1300 – 1377), John Dunstable (1385 – 1453).

Cantochão - melodias simples, sem acompanhamento ou notação rítmica; canções seculares e danças bem ritmadas. Muitas composições baseadas em um, cantus firmus tirado de um cantochão, mas algumas peçais compostas de forma independente.

Início do Barroco

Música barroca é toda música ocidental correlacionada com a época cultural homônima na Europa, que vai desde o surgimento da ópera por Claudio Monteverdi no século XVII, até a morte de Johann Sebastian Bach, em 1750.

Trata-se de uma das épocas musicais de maior extensão, fecunda, revolucionária e importante da música ocidental, e provavelmente também a mais influente. As características mais importantes são o uso do baixo contínuo, do desejo e da harmonia tonal, em oposição aos modos gregorianos até então vigente. Na realidade, trata-se do aproveitamento de dois modos: o modo jónico (modo "maior") e o modo eólio (modo "menor").

Muitas das inovações associadas com a música Barroca foram estimuladas por um desejo contínuo, já evidente durante o Renascimento, de recuperar a música da antiguidade clássica. Os grego antigos haviam escrito repetidamente sobre os poderes da música de incitar paixões nos ouvintes. Entretanto, os poucos manuscritos de música Grega antiga conhecidos na época eram pouco compreendidas, o que permitiu muita especulação sobre a sua natureza. Ao final do século XVI, um grupo de poetas, músicos e nobres, entre eles Vincenzo Galilei, Giulio Caccini e Ottavio Rinuccini, passaram a se reunir na casa do Conde de Vernio (Giovanni de' Bardi) em Florença, com a finalidade de discutir assuntos relacionados às artes, e em especial a tentativa de recriar o estilo de canto dos dramas Gregos antigos. Do Período Barroco na música surgiu o desenvolvimento tonal, como os tons dissonantes por dentro das escalas diatónicas como fundação para as modulações dentro de uma mesma peça musical; enquanto em períodos anteriores, usava-se um único modo para uma composição inteira causando um fluir incidentalmente consonante e homogéneo da polifonia.

Não é possível dizer que o início do Barroco já apresentava um sistema tonal definido, porém se observa uma preferência gradual pelas escalas diatónicas maiores ou menores, e um maior senso de centro de atracão tonal. A emergência da secunda pratica não significou que a tradição polifónica havia sido suplantada; ambos estilos coexistiram por todo o período barroco. Claudio Monteverdi publicou madrigais escritos em ambas práticas, e a mesma flexibilidade na escrita também teve lugar na air de cour francesa.

Durante a música barroca, os compositores e intérpretes usaram ornamentação musical mais elaboradas e ao máximo, nunca usada tanto antes ou mais tarde noutros períodos, para elaborar suas ideias; fizeram mudanças indispensáveis na notação musical, e desenvolveram novas técnicas instrumentais, assim como novos instrumentos. A música, no Barroco, expandiu em tamanho, variável e complexidade de performance instrumental da época, além de também estabelecer inúmeras formas musicais novas. Inúmeros termos e conceitos deste Período ainda são usados até hoje.

Particularidades Do Estilo Barroco

Desenvolvimento extenso do uso da polifonia e contraponto. Os acordes têm uma ordem hierárquica em suas progressões tonais, tanto funcional como cadencial. Que definem a tonalidade progressiva do barroco musical. A harmonia era acompanhada e definida pelo basso continuo criando uma necessidade do intérprete de ser um virtuoso na arte do período para não deixar a musicalidade se desviar do aspecto tonal da época visto que quase sempre o basso continuo não era escrito e chamava pela improvisação, dando então o dom de virtuosidade a quem melhor improvisasse.

O contraponto era intenso, especialmente na forma de tema e variação. A modulação tonal na música barroca é frequente. Devido a incapacidade física de um cravo prover dinâmicas variadas a arte da música barroca voltava a habilidade da performance em termos de articulação. Entre outras particularidades dos estilos desenvolvidos na música barroca, incluem-se:

Monodia;
  • Homofonia com uma voz diferente cantando por cima do acompanhamento, como nas árias italianas;
  • Expressões mais dramáticas, como na ópera;
  • Combinações de Instrumentações e vozes mais variadas em conjunto a oratórios e cantatas:
  • Notes inégales (Francês para "notas desiguais") usadas. Técnica barroca que envolvia o uso de notas pontuadas que eram usadas para substituir notas não pontuadas, dentro de um mesmo tempo que alternavam entre duração de valores longos e curtos;
  • A ária (curta peça cantada em uma cantata, ou instrumental na suíte);
  • O Ritornello (estilo em que a melodia principal da música repete-se em tons diferentes);
  • O concertante (o estilo que contrasta entre a orquestra e os instrumentos solo, ou pequeno grupo de instrumentistas);
  • Instrumentação precisa anotada (no período anterior, a Renascença, a partitura raramente listava os instrumentos);
  • Escrita Idiomática (Linha melódica escrita para um instrumento específico):
  • Notação musical para interpretação virtuosa, tanto instrumental como vocal:
  • Ornamentação;
  • Desenvolvimento profuso na tonalidade da música ocidental (escala maior e menor) cadenza, uma seção ad lib nas cadências das partituras para o virtuoso improvisar.
Estilos

Compositores barrocos escreveram em diversos géneros musicais; incluem-se diversos estilos inovadores para a época. A ópera foi inventada na Renascença, mas foi no Barroco que Alessandro Scarlatti, Handel e outros desenvolveram grandes obras. O oratório chegou a grande popularidade com Bach e Handel; ambos a opera e o oratório usavam forma musical semelhantes, tal como o uso da ária da capo.

Na música litúrgica, a Missa e os motetos não foram tão importantes, mas a cantata prosperou, principalmente nos trabalhos de Bach e outros compositores protestantes. Música para o organista virtuoso floriu, com o uso das tocatas, fugas, e outros trabalhos.

Sonatas instrumentais e suites para dança foram escritas para instrumentos individuais, para grupos de música de câmara, e pequenas orquestras. O concerto emergiu, tanto na forma para o intérprete solista como para orquestra, assim como o concerto grosso qual um grupo pequeno de solistas criam simultaneamente um contraste com um grupo maior que intercalam suas partes com perguntas e respostas do diálogo melódico. A Abertura francesa com o seu típico contraste de secções rápidas e outras lentas, adicionaram grandeza a muito cortês nas quais eram apresentadas.

As obras para teclado eram algumas vezes escritas para grupos maiores. Novamente, existe um grande número de obras de Bach escrita tanto para os instrumentos solo, como concertos e o mesmo tema se apresenta em arranjos de concerto para orquestra, ou suite. Grandes trabalhos de Bach que culminaram na música da Idade Barroca incluem: o Cravo bem temperado, as Variações Goldberg, e a Arte da Fuga.

Música contemporânea

A Música contemporânea é a música dos séculos XX e XXI, feita após o movimento impressionista e os vários nacionalismos. Pode-se dizer ainda que músicas contemporâneas são aquelas cujo compositor se encontra ainda vivo na época do locutor.

Não há uma tendência uniforme na música contemporânea. Pode-se, contudo, mencionar duas escolas: a da Música de Vanguarda, que compreende sobretudo o experimentalismo; e as tendências neoclássicas e neo-românticas (chamadas "conservadoras"), representadas por compositores como Arvo Pärt e Krzysztof Penderecki, que representam uma reacção ao experimentalismo, voltando a adoptar a linguagem tonal.

Música contemporânea

Embora na questão ainda haja grande preconceito, como ocorre quando do nascimento de novas tendências artísticas, também podem-se destacar a música electrónica, criada na Alemanha da década de 1950 é responsável pela geração de novíssimos e curiosos sons, surgidos electronicamente ou manipulados através de outros instrumentos ou objectos, que são incorporados à música e explorados em larga escala. A música contemporânea valorizava especialmente a inovação e a criatividade.

Considera-se que o período contemporâneo, na música, inicia-se com o impressionismo (1910 - 1920), dominado por compositores franceses.

Entre os vários tipos de música contemporânea, destacam-se a música electrónica (aquela que é criada ou modificada através do uso de equipamentos e instrumentos electrónicos, tais como sintetizadores, gravadores digitais, computadores ou softwares de composição); e a música aleatória, que, como o nome diz, fica sob a responsabilidade do músico executante, o qual, em alguns casos, só precisa obedecer à ideia mais geral que inspirará a música, um sentimento ou um acontecimento histórico, o que requer, porém, imensa habilidade musical, imaginação e criatividade.

O século XVII.” Graças a essa libertação, a música contemporânea conta com uma riqueza sonora muito grande e transmite vários tipos de experiência musical ao ouvinte. Mesmo sabendo de tudo isso, porque essa música ainda nos causa tanta estranheza e temos tanta dificuldade de compreendê-la?

Sabe quando uma mãe ou avó dizem que a música que os jovens escutam actualmente é mais barulhenta que as de épocas anteriores? De acordo com um estudo feito pela empresa Echo Nest, elas estão certas: as canções de hoje em dia estão mesmo mais "altas".

Primeiramente, porque tentamos encontrar os padrões musicais já estabelecidos quando ouvimos música contemporânea e isso não vai acontecer. Segundo Aaron Copland, compositor do começo do século XX, “essas extensões dos procedimentos convencionais implicam necessariamente a capacidade, por parte do ouvinte de se doar, seja por instinto, seja pelo treinamento, para o estilo pouco conhecido.”

Outro motivo é que quando ouvimos uma música contemporânea e não a compreendemos, temos a tendência de duvidar da seriedade da composição. Porém, é muito importante que tenhamos o objectivo do compositor bem claro antes de ouvir qualquer música desse estilo. 

A chave para a compreensão dessa música é ouvi-la várias vezes. Só assim vamos acostumar nossos ouvidos a esse novo tratamento do material musical.

A companhia analisou as 5 mil faixas mais famosas lançadas desde 1950 e chegou à conclusão de que o barulho cresceu 39% nos últimos 20 anos.

Porém, a música ser mais "alta" não significa que o som que sai dos seus fones de ouvido pode ser ouvido na outra esquina. O tal barulho medido é a diferença de volume entre os elementos mais baixos e mais movimentados de uma canção.



O barulho cresce ao longo dos anos. (Fonte da imagem: Reprodução/Echo Nest)

Essas partes menos agitadas estariam ficando cada vez mais barulhentas, encurtando cada vez mais a diferença entre esses dois extremos e criando a impressão de que o áudio é mais "pesado", sem que o volume necessariamente esteja maior. A compressão de sons em uma área cada vez menor é o que estaria causando esse efeito.

Segundo o Echo Nest, isso é uma prova de que as músicas estariam cada vez menos complexas a cada ano, e de que ouvir muitas dessas faixas em sequência causa mesmo uma "fadiga auditiva".

Pauta Musical 

Notas são as anotações dos sons por meio de pequenos círculos (bolinhas) escritas na Pauta.

Os nomes das notas são: Dó, Ré, Mi, Fá, Sol, Lá, Si.

As notas se organizam em ordem gradual de altura (Escala), tanto na ordem ascendente ou descendente.

Ordem ascendente – subindo – ficando mais agudo (alto).

Ordem descendente – descendo – ficando mais grave (baixo).


As notas vão se repetindo em alturas diferentes por toda a extensão da escala do instrumento.

Claves

As notas são escritas nas linhas e espaços. Para convencionar o posicionamento delas na pauta usamos um sinal chamado Clave que se coloca no princípio da pauta.

Existe dois tipos de claves:

Clave de Sol 


A Clave de Sol nos determina que a nota sol está na segunda linha da pauta, portanto podemos definir o posicionamento de todas as outras notas, que estão dispostas em ordem, como vimos acima, sendo escritas nas linhas e espaços.

A Clave de Sol é usada para os sons agudos.

Sons de instrumentos anotados na Clave de Sol: violino, trompete, saxofone alto, flauta, oboé, clarinete, cavaquinho, violão, etc.

Clave de Fá 


A Clave de Fá determina a localização da nota Fá, anotada na quarta ou terceira linha, sendo a primeira a mais usada. (Perceba que quando mudamos a clave mudamos o posicionamento das notas na pauta)

A Clave de Fá é usada para sons graves.

Sons de instrumentos anotados na clave de Fá: contra-baixo, sax tenor, trombone, violoncelo, tuba, fagote, etc.

Para se anotar os sons do piano é necessário o uso de duas claves. Veja exemplo abaixo, usando a Clave de Fá abaixo para os sons graves (das teclas da esquerda) e acima a Clave de Sol para os sons agudos (das teclas da direita), tendo entre elas apenas uma linha suplementar que anota-se o Dó central:



Metodologias Para Desenvolvimento Do Ritmo

As actividades rítmicas são trabalhadas a partir dos seguintes itens: “vivência de tempo, sons, percepção visual e auditiva, domínio do movimento e do espaço”. Existem inúmeras actividades que podemos utilizar para desenvolver o ritmo, como, por exemplo: movimentos rítmicos formativos e naturais, música, instrumentos musicais, cantigas de roda, cantos, composições rítmicas criativas, dança e controle respiratório. Em cada uma dessas actividades, outros exercícios poderão ser criados e realizados.

A criança, por meio de imagens que lhe são familiares e lhe serão apresentadas por gravuras, cartazes, histórias, palestras, filmes, slides, passeios, observação do ambiente, pátio da escola, movimento na rua, terá a motivação, o interesse despertado para a exploração dos múltiplos movimentos com seus pés, mãos, dedos, braços, troncos, pernas, e vai aprender de que é capaz, avaliando suas possibilidades. 


O desenvolvimento da educação rítmica na Criança é função dos educadores proporcionar às crianças o maior número de experiências de movimentos com as diferentes partes do corpo, para que a criança adquira a base para uma boa postura e favoreça seu desenvolvimento. Por meio dos movimentos rítmicos formativos, é possível trabalhar diversos movimentos com as crianças. São inúmeras actividades, e o ritmo será determinado pelo professor por meio de música, contagem ou percussão. 

A criança executa actividades simples, como o movimento de tesoura sentado, depois deitado, com as pernas no chão ou com as pernas elevadas, circundação dos pés, flexão e extensão, bicicleta, polichinelo, abrir e fechar as mãos, flexão do tronco, abraçar as pernas sentado, deitar, engatinhar, encostar as mãos nos pés, rotação dos braços, “aviãozinho” e flexionar as pernas em diversas posições. 

Os movimentos rítmicos naturais, como o nome diz, são os movimentos básicos, como andar, correr, saltar, girar, saltitar, rolar e lançar. Segundo Pallarés (1981, p.71), “toda criança realiza essas actividades por sua própria vontade, interesse e necessidade e as actividades rítmicas com seus exercícios específicos contribuem para a obtenção da firmeza, equilíbrio, postura, normalizando a precisão de movimentos pela experiência rítmica”.


Conclusão

No passado trabalho apresentado, à História da Música na Antiguidade e Idade Média, designa a música desenvolvida na Idade Antiga, na idade média, a música barroca e contemporânea, no seio das primeiras civilizações a utilizarem a escrita, ate então estabelecidas em várias partes do mundo. A música desta época estabeleceu as bases para todo o desenvolvimento musical posterior.

As primeiras civilizações musicais se estabeleceram principalmente nas regiões férteis ao longo das margens de rios na Ásia central, como as aldeias no vale do Jordão, na Mesopotâmia, Índia (vale do Indo actualmente no Paquistão), Egipto (rio Nilo) e China (Huang He). A iconografia dessas regiões é rica em representações de instrumentos musicais e de práticas relacionadas à música. 

Durante a Idade Média, ao lado do canto gregoriano, floresceu, como expressão musical profana, a canção trovadoresca. A arte dos trovadores foi cultivada a princípio por príncipes, condes marqueses, só mais tarde encontramos ao lado dos nomes ilustres, alguns de origem humilde, saído da burguesia. O movimento musical dessa época (sec. IX ao XI), iniciou-se com os bardos da alta Idade Média. Foi o período em que floresceram as canções de gesta que exaltavam as proezas dos tempos heróicos e vieram a constituir mais tarde os grandes poemas épicos, como a célebre canção de Rolando, que tanta influência exerceu sobre a epopeia medieval. 

Música contemporânea é a música dos séculos XX e XXI, feita após o movimento impressionista e os vários nacionalismos. Pode-se dizer ainda que músicas contemporâneas são aquelas cujo compositor se encontra ainda vivo na época do locutor.

Não há uma tendência uniforme na música contemporânea. Pode-se, contudo, mencionar duas escolas: a da Música de Vanguarda, que compreende sobretudo o experimentalismo; e as tendências neoclássicas e neo-românticas (chamadas "conservadoras"), representadas por compositores como Arvo Pärt e Krzysztof Penderecki, que representam uma reação ao experimentalismo, voltando a adoptar a linguagem tonal.

Embora na questão ainda haja grande preconceito, como ocorre quando do nascimento de novas tendências artísticas, também podem-se destacar a música electrónica, criada na Alemanha da década de 1950 e responsável pela geração de novíssimos e curiosos sons, surgidos electronicamente ou manipulados através de outros instrumentos ou objectos, que são incorporados à música e explorados em larga escala. A música contemporânea valorizava especialmente a inovação e a criatividade.


Bibliografia

Pereira, Aires Manuel Rodeia dos Reis. A mousiké: das origens ao drama de Eurípides. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2001. 

Grout, Donald J; Palisca, Claude V. História da música Ocidental. Lisboa: Gradiva, 2001.

NAESSER, O Ethos na música grega. Boletim do CPA, Campinas, no 4, jul./dez. 1997. http://venus.ifch.unicamp.br/cpa/boletim/boletim04/22nasser.pdf

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